“Um
coração é um ponto solitário,
em um plano cartesiano imaginário,
vagando triste em busca de seu par.
Se encontra outro ponto, surge a reta,
dois corações unidos numa meta,
se amando par a par.
No entanto, se outro ponto aparece,
e em trajetória dessa reta desce,
cruzando velozmente sem parar,
não trio amoroso, isto é insano,
geometricamente forma apenas plano,
criado para os pontos abrigar.
E nesta harmonia estabelecida,
os pontos formam retas, em partida,
para juntos, bem alegres caminhar.
Figuras hiperbólicas vão se formando,
cilindros, cones, cubos, e girando,
lindas esferas, doidas a bailar.
Miríades de ângulos adjacentes,
perpendiculares, medianas e tangentes,
formam cascatas a revolutear.
E nesse volitar de entes geométricos,
eu me encontro, simples ponto a buscar,
nos espaços infinitos, quilométricos,
de todos os quadrantes paramétricos,
um coração a quem eu possa amar.”
Autoria por mim desconhecida
em um plano cartesiano imaginário,
vagando triste em busca de seu par.
Se encontra outro ponto, surge a reta,
dois corações unidos numa meta,
se amando par a par.
No entanto, se outro ponto aparece,
e em trajetória dessa reta desce,
cruzando velozmente sem parar,
não trio amoroso, isto é insano,
geometricamente forma apenas plano,
criado para os pontos abrigar.
E nesta harmonia estabelecida,
os pontos formam retas, em partida,
para juntos, bem alegres caminhar.
Figuras hiperbólicas vão se formando,
cilindros, cones, cubos, e girando,
lindas esferas, doidas a bailar.
Miríades de ângulos adjacentes,
perpendiculares, medianas e tangentes,
formam cascatas a revolutear.
E nesse volitar de entes geométricos,
eu me encontro, simples ponto a buscar,
nos espaços infinitos, quilométricos,
de todos os quadrantes paramétricos,
um coração a quem eu possa amar.”
Autoria por mim desconhecida
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