segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava a sua vida ...


Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

“Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava a sua vida na empresa.Você está convidado para o velório na quadra de esportes”.

No início ,todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa.A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão , a excitação aumentava:

-Quem será que está atrapalhando o meu progresso?

-Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um , os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão , olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em  seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros.Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e    dirigiam-se para as suas salas. Todos , muitos curiosos, mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos : ”Quem está nesse caixão ? ”No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... .

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento : você mesmo ! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

“Sua vida não muda quando o seu chefe muda, quando sua Empresa muda, quando seus pais mudam, quando seu(sua) namorado(a) muda.Sua vida muda... quando você muda! .Você é o único responsável por ela.”

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus própios pensamentos e seus atos.A maneira como você encara a vida é que faz toda a diferença . A vida muda, quando “você muda.”

                       Luís Fernando Veríssimo