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estudantes que tinham finalizado seus estudos em diferentes cursos da Universidade
Federal de Pernambuco, combinaram de reunirem-se num dos principais restaurantes
da capital, com o propósito de comemorar
tão grande acontecimento.
Ao
chegarem ao restaurante escolhido pelos mesmos,pediram os melhores pratos e as melhores bebidas do
menu, banqueteando-se numa atmosfera de otimismo extraordinário.
Um
deles, excelente matemático, sugeriu aos companheiros a idéia de convidarem o
dono do estabelecimento a sentar-se à
mesa com eles e desfrutar do banquete, e se este aceitasse veriam-se livres de
pagar a despesa que tivessem feito na
casa.
Todos,
de imediato concordaram, e delegaram poderes a outro camarada para que, junto
com o autor da idéia, convidassem o dono a ir à mesa,encargo que cumpriram,
tendo aceitado o dono ao convite, encantado com a gentileza dos mesmos.
Sentados
à mesa e depois de transcorrida a ceia em franca camaradagem e entusiasmo, começaram
os brindes para felicitarem-se e desejarem-se toda sorte de felicidades e
prosperidades, no transcurso da atuação e orientação que na vida cabia-lhes
desde aquele momento.
Terminado
já o ágape num ambiente cheio de ilusões e entusiasmo, levantou-se o que chamaremos
de matemático, e propôs que já que havia
essa alegria entre todos eles, que fosse um só quem devia pensar em efetivar o
pagamento, ficando os outros isentos das preocupações a que obriga a parte
tangível da realidade da vida.
Disse-lhes
que seriam contados de um a um, até sete, ficando este isento de pagar a conta,
e assim seguiriam, até ficar um só dos presentes.
Todos
os participantes,inclusive o dono do restaurante, aceitaram a idéia, pensando
este que seria muita casualidade que tocasse a ele pagar, considerando a
gentileza que os estudantes fizeram a ele.
Deseja-se
saber qual é o número de ordem que ocupava o dono à mesa, supondo-se que foi
ele o atingido pelo número fatal, coisa que não pôde se explicar até hoje, e
que não lhe teria causado admiração se soubesse que o proponente da idéia era
um dos melhores matemáticos saídos da faculdade.
Solução:
O
dono ocupava o número 9.Efetivamente, escrevemos os 18 números e começando a
contar do número 1, teremos:1,2,3,4,5,6 e 7 que fica isento de pagar a conta,
contaremos até 7 mais e teremos 8,9,10,11,12,13 e 14 que
é outro dos favorecidos;mais 7 e teremos 15,16,17,18,1,2 e 3, que fica eliminado, como serão todos os números
que seguem e que assinalamos em verde, supondo que ao contar ocupem o lugar
do número 7.Sendo assim, prosseguindo com a operação, teremos:4,5,6,8,9,10 e 11;12,13,15,16,17,18 e 1;2,4,5,6,8,9 e 10;12,13,15,16,17,18
e 2;4,5,6,8,9,12 e 13;15,16,17,18,4,5 e 6;8,9,12,15,16,17
e 18;4,5,8,9,12,15 e 16;17,4,5,8,9,12 e 15;17,4,5,8,9,12
e 17;4,5,8,9,12,4 e 5;8,9,12,4,8,9,e 12;4,8,9,4,8,9
e 4 e como última operação 8,9,8,9,8,9,e 8.Em
resumo, os estudantes ficaram livres de pagarem a conta, pois o número 9
correspondeu ao dono do restaurante, tendo este que conformar-se e arcar com a
despesa.
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