domingo, 22 de maio de 2011

Carta de um escritor africano anônimo

Meu caro irmão branco,
quando eu nasci, eu era negro.
Quando eu cresci, eu era negro.
Quando eu pego Sol, eu sou negro.
Quando eu sinto frio, eu permaneço negro.
Quando eu sinto medo, eu sou negro.
Quando eu adoeço, eu sou negro.
Quando eu morrer, eu serei negro.
Enquanto que você, homem branco...
Quando você nasce, você é rosa.
Quando você cresce, você é branco.
Quando você vai ao Sol, você fica vermelho.
Quando você sente frio, você fica azul.
Quando você tem medo,você fica verde.
Quando você adoece, você fica amarelo.
Quando você morrer, você será cinza.
E  após tudo isto, você ainda tem o topete
 de me chamar de  HOMEM DE COR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário