Teodoro da Sicília, escritor religioso, que viveu no século IV, afirmava que o número cinco devia representar o mundo porque cinco eram os elementos encontrados na formação do Universo: terra, água, ar, fogo e éter.
A relação entre esses elementos fundamentais e o número que os totalizava já havia levado Plutarco (46-120) a concluir que o vocábulo grego penta (cinco) derivava-se de pent, que significava tudo.
A deusa Juno, que presidia o matrimônio (segundo Pitágoras), mantinha sob valiosa proteção o número cinco. Exprimir esse número, na sua concepção mais simples, a união do número dois (feminino) com o número três (masculino) era o número do matrimônio.
O triângulo retângulo, cujos catetos medem respectivamente 3 e 4 unidades, tem a hipotenusa igual a cinco unidades. Esse triângulo, famoso na História da Matemática, para os pitagóricos, era o triângulo nupcial.
Os árabes muçulmanos também emprestam ao número cinco um alto valor teológico, pois, na religião muçulmana, cinco são as preces que o crente é obrigado a proferir todos os dias.
Extraído do Livro: Maravilhas da Matemática (Malba Tahan)
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